domingo, 14 de novembro de 2010

SEGUIR OU ESTAGNAR?

Várias vezes em nossa vida temos que fazer escolhas e nem sempre sabemos qual será a melhor para nós. A melhor opção é sempre aquela que ainda não tentamos, ou seja, aquela porta que ainda não abrimos. Para fazermos esta escolha temos que ser muitas vezes como o adolescente; não ficarmos com medo do novo. Porque será que à medida que amadurecemos ao invés de perdermos o medo, na maioria das vezes ele aumenta? Será que estamos cansados de errar, de sofrer? É claro que sim, mas mesmo assim não devemos perder a vontade de sermos felizes a qualquer preço. E isto significa lembrarmos da nossa adolescência, não só com respeito à irreverência, mas com relação a querer acertar, sem medo de errar. Devemos dar à nossa vida uma resignificação, ou seja, revermos todo o nosso passado com o firme e único propósito de análise e não de julgamento; assim poderemos perceber o que realmente queremos e esperamos de nós, como mães, esposas, filhas, amigas e profissionais. Você acha isto uma tarefa difícil? Se você quiser realmente modificar sua vida para melhor, é interessante que este seja o primeiro passo, sem medo de rever o que já foi, sem culpa, somente analisando se o que você quis para a sua vida, foi isto que realmente aconteceu ou se você deixou idéias alheias interferirem no seu comportamento. Quando somos crianças, somos totalmente puras, depois dependendo do meio em que vivemos, dos valores que vamos aprendendo, nem sempre corretos, vamos nos adaptando ao meio, sem sequer questionarmos. Quando adolescentes, nos rebelamos muitas vezes com os padrões adquiridos na nossa infância, mas às vezes não conseguimos manter aqueles conceitos que vislumbramos. E quando adultos, não nos permitimos mais voltar atrás em nossas atitudes e opiniões, pois isto aprende que é falta de personalidade. Tente, experimente, observe tudo e todos a sua volta, quem sabe fazendo uma análise e não um julgamento do que já foi, poderemos retomar a nossa vida com valores e ideais que tínhamos quando ainda éramos inocentes.

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